MATÉRIAS

terça-feira, 19 de outubro de 2010

DICAS PARA GRAVAÇÃO DE EVENTOS SOCIAIS

http://ckfotofilmagem.site.com.br/ - Carlos Kill: Profissional com futuro brilhante. Essa foto parece uma montagem, mas não é. É fruto da dedicação e paixão de quem olha além do possível e busca o impossível, chegando quase a perfeição. Parabéns Kill e obrigado pela liberação desta imagem.
Dizem que o melhor negócio é sempre o do vizinho. Mas ninguém sabe o quão duro o vizinho dá para ter o sucesso aparente. Mesmo quando adquirimos independência profissional e liberdade de criação, ainda passamos apertos antes, durante e após as produções.
O cliente sempre tem razão. Tem? Em termos.
Enquanto escrevo este tópico, uma pessoa de minha equipe que cuida da área infantil está tentando, com toda a paciência do mundo, agradar a uma cliente. Muito chata por sinal. É um trabalho infantil. Simplesmente a madame botou pressão pra entregar o trabalho e aí chegou um mês depois (hoje!) querendo mudar tudo. Como a editora faz Marketing e Publicidade, deixei ela se virando com a tal cliente que tem sempre razão. Resolveu fazer aquelas modificações no DVD que só quem domina a arte da telepatia consegue captar. Está mudando a cor do menu, colocando as fotos do clipe em marcha lenta porque, segundo ela, as transições estão deixando ela tonta, além de trocar fontes, cores, colocar alguns efeitos bregas e por aí vai. Eu, nos meus anos de experiência, criei um detector de problemas, e essa não passou no crivo...
Pior é aquela que liga um dia antes do evento lembrando pra não esquecer de filmar a decoração, o bolo...
Começo aqui dando minhas sugestões, muito pessoais, que ficam ao critério de cada um aceitar, entender, criticar, comentar, afinal não sou dono da verdade.
  • Caso detecte que o cliente é complicado, problemático ou peça coisas impossíveis, tipo "só filmar o lado direito de seu rosto porque não gosta do outro lado", dispense pois você terá complicações lá na frente. Pessoas encanadas e que não se gostam estarão propensos a rejeitar ou criticar seu trabalho. É fato.
  • Jamais dispense um cliente "na lata" porque percebeu que ele será problema ou por quê fechou com um fotógrafo que vai lhe prejudicar na execução dos serviços. Faça como eu: detectado o "osso", abra a agenda e diga que a data está ocupada. Não estou pregando mentira, afinal você poderá estar realmente ocupado com você mesmo ou com tarefas internas da produtora (só não precisa dizer isso).
  • Confie em sua intuição. Toda vez que fui contra ela, quebrei a cara.
  • Ao ir gravar em uma igreja, respeite as normas do local, mesmo que essas normas prejudique seu trabalho. É comum igrejas não permitirem que os profissionais subam no palco do altar. Faça o melhor. e só comente isso com seu cliente, e dias depois do evento, se seu trabalho estiver prejudicado. senão, deixe pra lá.
  • Recepção. Quem disse que equipe não pode comer, não pode beber? Claro que somos muito observados no evento, portanto boas maneiras e educação farão a diferença. Gravou suficiente para que possa dar uma pausa, largue a câmera e fique em um local onde você possa ser servido. Coma e beba discretamente e volte ao seu trabalho. tem equipe que fica pegando canapés da bandeja com uma mão e filmando com a outra. Seja profissional.
  • Fotógrafos atrapalhando. Infelizmente somos gato e rato. Cada um quer fazer o melhor por seu cliente e acabam por prejudicar o colega de profissão. Eu uso uma tática infalível: Quando o fotógrafo entra na frente e eu não consigo me reposicionar, simplesmente abro a cena e deixo ele aparecer na imagem. Se puder excluir essa cena na edição, ótimo. Se não, ele fica lá, eternizado no evento do cliente. 
  • Gravação de pessoas cadeirantes ou deficientes físicos. Elas não são invisíveis nem de outro planeta. Grave-as normalmente pois são pessoas normais (nós que somos anormais!). No caso de cadeirantes, posicione a câmera na altura da cabeça deles, nunca do alto para baixo. 
  • Eventos contratados são compromissos da mais alta responsabilidade. Portanto gravações com duas câmeras são uma garantia que, se algo der errado, nem você nem o cliente irão ficar na mão. Caso perceba alguma disfunção no equipamento, na hora do evento, comunique ao seu parceiro e com muita calma avalie se pode continuar operando a câmera ou é melhor parar. Desespero só piorará as coisas.
  • Tudo o que você combinar com o cliente deve estar em comum acordo com ambos e acordado em contrato. Lembre-se que o cliente sempre acaba esquecendo o que combinou e acaba exigindo coisas extras que não fazem parte do pacote. Não seja irredutível, se puder ajudar melhor,mas se for algo mais complexo, nada mais profissional do que cobrar pelos extras.
  • Se você começou seu negócio e sabe que tem potencial, porém não é conhecido no mercado, invista em site, parcerias com fotógrafos, cerimoniais, cerimonialistas e não deixe de pedir opinião de outras pessoas quanto ao seu trabalho. Na nossa profissão, nosso ego é grande e muitas vezes esconde falhas que todos veem, menos nós.
  • Se você não tem um local apropriado para atender seu cliente, se seu negócio é na residência ou bairro de periferia, saiba que só isso já é suficiente para desvalorizar seu serviço, mesmo que seja o melhor do mundo. Aconselho que neste caso você faça a apresentação do trabalho na casa do cliente. Quando comecei, atendia meus clientes no meu apartamento em conjunto popular. Vendia um casamento por, no máximo, R$ 200,00.    Alguns meses depois, após alugar uma sala em bairro nobre, já fechava trabalhos por R$ 1.200,00. Hoje o nosso pacote médio gira em torno dos R$ 3.000,00.
  • Aparência é tudo. Não crie dificuldades em sua apresentação. Em cobertura de eventos sociais trabalhe sempre com terno preto e camisa de cor neutra. Uniforme e colete foi feito para atendimento corporativo. E tem mais: o carro também faz parte de nossa apresentação, portanto não invista só em filmadoras e iluminação. O carro faz parte do negócio.
  • Tem dificuldades em ligar seus spots de luz em igrejas e cerimoniais? A tecnologia existe para isso. Portanto seja independente. Trabalhe com iluminação portátil e não fique dependente de tomadas dos outros e preso a fios e cabos. Todo esse aparato faz parte de nossa profissão. A pior desculpa é jogar a culpa de um trabalho mal executado na estrutura dos outros. Afinal ninguém é obrigado a ceder energia para você ganhar o seu dinheiro.
  • Já dizia o filósofo Aristóteles: "Uma andorinha só não faz verão". Portanto não vá cobrir eventos e festas absolutamente sozinho. Sempre tenha um assistente ou parceiro trabalhando junto. Assim você anula ou minimiza qualquer tipo de dificuldades que possa surgir pela frente.
  • Se você tem dificuldade de relacionamentos, vamos ser sinceros, você está no negócio errado. Nosso ramo de atuação requer uma rede social enorme, que abrange do cliente ao concorrente. Portanto cara fechada, mau humor e isolamento só atrapalham na nossa atividade. O melhor Marketing é sorrir sempre!
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