MATÉRIAS

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

VENCENDO MEU MEDO


Sempre morri de medo de montanha-russa. Esse brinquedo sempre me tirou da zona de conforto, meus pés do chão. Lembro quando fui dar uma de “macho” e subi numa com uma namorada, há bons anos atrás. Resultado: Me mijei todo e nunca mais tive moral com a menina. Tempos depois, fui ao parque da Disney com o pessoal da Banda Clube Big Beatles Oficial de meu amigo Edu Henning. Na fila da tal “Montanha Russa Voadora”, e eu dando uma de macho, novamente, percebia no olhar dos amigos uma vontade de rir. Foi quando, após quase uma hora de fila, olhei pra cima e vi que a tal montanha russa passava de cabeça pra baixo por cima de mim. O que eu fiz? Sai da fila e fui vaiado por todo mundo. Literalmente! Por japoneses, russos, árabes, italianos, e pela cambada de brasileiros que estava comigo.

Outro ano, Disney novamente. E lá vou eu caindo no papo da mesma turma. “Essa montanha é pra criança”, disse Leo Teixeira. Então entrei no carrinho e lá vamos nós. Fiquei em pânico. Gritava bem alto, “Edu, Leo, Rodrigo Ayub, cambada de filhos da........”, enquanto o trenzinho despencava do alto dos trilhos. Não conseguia respirar. Era a atração do parque. Saí carregado pelos “amigos”. Para registro eterno, Edu clicou uma foto deste momento épico para a posteridade. 


Até que encontrei com Trombini (dono do parque de mesmo nome), que com uma simples frase, ensacolou e despachou meu medo pra longe. “Solta o ar dos pulmões, relaxa e curte a viagem”.


Mais um ano, mais um passeio por Paris. Desta vez acompanhado por meu filho Alexandre Birck. E lá vamos nós na Disney de novo. Só que desta vez eu não poderia dar uma de fraco ao lado do filhote. Escolheram a Montanha Russa do Aerosmith. Rock pesado. Navegação e queda no escuro. Ponte que caiu! Me acomodei no banco, Alex do lado. A música pára, a alça do vagão prende meus pulsos e uma gargalhada diabólica sai dos alto-falantes, com uma arrancada incrível do trem rumo ao buraco negro. E lá vou e meu medo, trilho adentro. Antes da queda ao ar livre, no escuro e com o capeta rindo ao pé do ouvido, lembrei na frase do Trombini. Substituir o medo por prazer. E assim fiz.


Foi incrível. Em vez de ficar travado, apavorado e de olhos fechados, relaxei, levantei as mãos para o alto e curti uma das mais fantásticas montanhas russas que já vi. E ao lado do filhão, achando o seu pai o maior pateta do parque. Hoje, sou fã de qualquer montanha russa.


Conclusão
Fui persistente em 2 vezes. Sem sucesso.
Não personalizei a falha. Cometi um erro (fiquei travado), mas não me senti fracassado.
Peguei informações de quem poderia me ajudar.
Fiz a mesma coisa. De forma diferente.
O que era medo, hoje é prazer.

Toda essa minha conversa é para colegas de profissão que ainda olham a DSLR como um grande bicho-papão. Agarrados as suas filmadoras, não dão a "mão-a-palmatória" para a evolução da cinematografia que agora dita o mercado. Ou por achar que nada mudou, ou por ter medo de tanta mudança na forma de trabalhar. Estas mudanças, drásticas, mudaram nossa forma de ver diante das lentes. Antes, ou tudo no automático, ou, no mínimo, alguns botões para mexer. Hoje, foco manual, vários outros controles, além do cinegrafista ter uma veia artística para a direção de fotografia.

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quinta-feira, 6 de junho de 2013

COBERTURA DE CASAMENTO – UM EVENTO, MUITAS RESPONSABILIDADES


Registrar um casamento requer conhecimento e responsabilidade.
Existe uma primeira vez para tudo. E se neste próximo fim de semana for o registro de seu primeiro casamento, coloque em mente que você irá encontrar muitas situações que poderão ser “a primeira e única vez que acontecem”. Há um primeiro beijo, a primeira dança e o primeiro corte do bolo (se o mesmo não for cenográfico). E onde suas câmeras vão estar para cada um desses únicos momentos? Você vai precisar de iluminação para cada uma delas? Como e quem vai gravar o áudio? Quando a noiva disser: "sim", você vai estar pronto, no lugar certo, para garantir a captura de cada palavra e cada ângulo?
Este guia irá atender às necessidades de equipamentos, prioridades de eventos e expectativas típicas do casal e suas famílias.
Considerações importantes
Lembre-se que cada cerimônia é única, cada recepção é diferente, não existem dois eventos que acontecem exatamente da mesma maneira e, acima de tudo, cada festa de casamento, padrinhos, daminhas e pajens, trarão suas próprias personalidades, necessidades e pedidos de última hora. Segundo o escritor e especialista em comportamento humano, Denis Waitley, o primeiro conselho para todos os videomakers de casamento é: "Espere o melhor, planeje o pior, e prepare-se para ser surpreendido!".

Tradicionalmente, quem paga os custos da fotografia e videografia é a família da noiva. Mas nos últimos anos, "quem paga o quê" mudou.  Esse “quem está pagando a conta” será o seu cliente, mas quem deverá ser agradado e bajulado será o casal. Então é provável que você tenha mais do que um chefe. Minha recomendação é: esteja aberto e flexível às necessidades das famílias. Eles podem solicitar uma ida ao aeroporto registrar a chegada de convidados, e até um pulinho no boteco da esquina pra mostrar o cunhado tomando uns goles. Dizer sim a um pedido incomum pode até lhe dar trabalho, mas vai lhe garantir a presença em outras demandas deste cliente. Fidelize seu cliente!
Não perca nenhuma oportunidade de registrar o inusitado.
É lógico que estou falando de acontecimentos que fogem do previsto. Solicitações imediatas surgem do nada. Nunca entre com um “não” como resposta. Casamentos típicos e normais terão parâmetros fixos referentes a preço, disponibilidade de tempo, equipamentos e pessoal. O inusitado não tem como se adivinhar, mas pode-se prever, de acordo com o estilo de seu cliente. Olho nele.
Você vai fazer a cobertura completa ou só a cerimônia? Querem making of da noiva e do noivo se preparando para o grande dia? A disponibilidade de seu tempo e da localização de cada evento são fatores importantes a considerar para você montar seu check list e equipe? Se estiver trabalhando dentro de um orçamento limitado, isso irá ditar algumas de suas escolhas. Seja muito claro com seu cliente sobre o que você vai gravar e entregar e quanto vão custar tudo isso. Depois de todos os detalhes discutidos, o contrato é assinado e sua responsabilidade começa a contar a partir daí.
Pode-se fotografar ou filmar um casamento sozinho, mas não aconselho chegar a tanto. “Quem tem um, não tem nenhum”. Você deve ter, no mínimo, duas câmeras e pelo menos um assistente. Isso fará uma grande diferença. Este assistente poderá operar a segunda câmera, quando necessário, manter as baterias carregadas e prontas, supervisionar os cartões de gravação e estar disponível para lidar com as tarefas previstas. Manter uma equipe responsável e bem treinada permitirá que você se concentre em ser um apenas um fotógrafo ou videomaker.

Em campo
Não tenha uma câmera. Tenha várias. Embora não haja um número perfeito quando se trata de câmeras, o mínimo recomendado é ter um equipamento sobressalente dentro do case. Conheço profissionais que levam sempre uma câmera amadora ou uma filmadora handycam no bolso, para qualquer eventualidade. Melhor perder o café da manhã, mas ter uma barra de cereal no bolso!
Melhor do que isso é ter o backup de equipamento na mesma configuração e modelo dos demais. Quanto mais conteúdo igual, melhor.
A iluminação é um componente crítico de qualquer produção de vídeo. Um kit de LED cobrirá a maioria das situações. Por mais que suas lentes sejam extremamente claras. Junto ao kit é bom ter tripés para colocar alguns LEDs e espalhar em locais estratégicos. A iluminação portátil em conjunto com a luz do local, produzirá belas tomadas de contraste e recorte, valorizando suas imagens finais.
Hoje em dia, com o domínio absoluto das DSLR em eventos sociais, a captação de áudio separado da câmera tem sido uma pedra no sapato de muitos videomakers. Acostumados a junção de áudio e vídeo pelas filmadoras, agora eles passam a ter mais uma entre tantas outras preocupações. Prepare um plano de cobertura do áudio em todos os ambientes onde será registrado o casamento. Gravadores portáteis (Zoom H4N, Tascam DR40) podem fazer a base principal do filme, gravando o som que será gerado pelo próprio sistema de som do local. Já sobre a sapata da câmera, um microfone shotgun poderá pegar detalhes próximos da captação, como um som de beijo, o tilintar das taças ou até mesmo algum comentário sutil. Não abra mão de nada. Queira registrar tudo. E nunca confie no microfone da câmera. Na Memory Produções Brasil, usamos 2 Tascam DR40, microfones onboard nas câmeras e ainda um mini Tascam D50, sob o paletó do noivo. Nenhum ruído escapa aos nossos ouvidos. Após a cerimônia, a recepção apresenta uma variedade de opções de gravação de áudio. Haverá brindes, discursos, portanto, um microfone sem fio de mão pode ser uma peça muito útil do equipamento. Caso seu cliente invente de gravar alguns depoimentos pela festa, você já estará preparado.
Cumpra rigorosamente o que foi combinado na contratação.  Seja ético.
Check List
Não abra mão do check list. Pensar que isto é inútil pode ser o começo de um grande problema lá na frente. Junto com sua equipe, defina qual será o equipamento correto para fazer o trabalho direito. Uma vez que todas as suas necessidades de equipamentos foram cumpridas, crie uma lista de verificação para cada casamento que você for cobrir e confira item por item na hora de ir gravar. E na hora de sair do local da festa. Não vá esquecer nada por lá. Além de câmeras, luzes, equipamentos de áudio, cartões, baterias, tripés e monopés, certifique-se de ter várias opções de cabos, adaptadores, carregadores, cabos de alimentação e mídias extras. Outros itens essenciais incluem fita adesiva e um kit de ferramentas.
Rede profissional e social
Além de sua própria equipe, você vai precisar fazer contato com outros profissionais que estarão envolvidos no mesmo evento. A cerimonialista, se houver, poderá fazer este link. Contate essas pessoas antes do evento, se possível, ou no início do casamento. Para fotógrafos e vice e versa, procure saber em que espaço você pode transitar sem atrapalhar, o que poderão fazer juntos. Em apresentações com banda ou grupos musicais, converse com o vocalista sobre o momento em que vai chamar o casal para animar a festa. O DJ também é peça fundamental neste processo. Um mal DJ poderá acabar com seu registro na pista, sem sequer seu cliente perceber. O DJ poderá avisar quando algo não programado irá acontecer, o momento da entrada dos noivos na pista e o lançamento do buquê. Ah, e importante, não lançar fumaça durante suas gravações de dança, e até mesmo evitar ligar o terrível e temível canhão de laser, “queimador” oficial de sensores fotográficos. Seja amigo deste camarada.

Fique atento
Quase sempre tem muita coisa a fazer mesmo antes da chegada dos convidados. Uma câmera já deverá estar de prontidão assim que sua equipe desembarcar no local. Esse profissional só se preocupará em gravar. O restante da equipe sai com as bolsas e equipamentos para se instalarem no ambiente.
Em evento com duas ou mais câmeras, defina quem faz o quê. Um fica com a noiva, outro o noivo e mais um nos convidados, celebrante, etc. Certifique-se de pegar o máximo de detalhes possível. Desde o cabelo e maquiagem da noiva até as mãos nervosas do noivo. Nada pode fugir de sua lente. Enquanto os convidados começam a chegar e o evento começa a acontecer, esteja pronto para capturar qualquer coisa "especial" ou fora do comum. Estes acontecimentos “inusitados ou diferentes” serão adições maravilhosas para um filme ou fotografia que vai ficar exclusivo em sua singularidade.
Os videomakers Alexandre Birck e seu pai, Keko Sinclair Birck. Aprendizado diário.
Conclusão
Com o tempo, você irá desenvolver seus próprios métodos e estilo de capturar um evento. Quer seja um casamento ou um aniversário. Existem estas regras básicas que citei que irão ajudá-lo a ter um bom dia de trabalho. Não se esqueça de reivindicar seu espaço durante a cerimônia, para a instalação de tripés de câmera e de luz. Tudo com antecedência. Certifique-se de que você sempre terá o rosto da noiva em foco a partir de pelo menos uma das câmeras. Desde o momento que ela entra na cerimônia até a hora que ela sai. Esteja certo de registrar pais e parentes do casal, bem como quaisquer amigos ou personalidades importantes.
Se você precisar de ajuda adicional, como ver nossos filmes produzidos tanto de casamentos, aniversários, quanto empresariais, não deixe de acessar nossa página na internet: www.memoryproducoes.com.br. Não somos os melhores, mas fazemos questão de nos aperfeiçoar diariamente. A perfeição é uma busca constante.
Sucesso no seu trabalho e que Deus nos abençoe!

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A base desta matéria foi retirada do site da BH Photo e Video e complementada pelo autor deste blog.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

MONITOR DE CAMPO LILLIPUT 7’

Monitor de Campo Lilliput. Perfeita para sua DSLR
Um item extremamente importante para todo cinegrafista que utiliza DSLR, é possuir em sua lista de equipamento um monitor de campo. Por isso resolvi apresentar este, adquirido diretamente com Lucas Lapa, consultor em produtos para videomakers e fotógrafos.

Quando digo “produto indispensável”, imagino que seu trabalho vá além dos casamentos e sociais da vida. Um monitor de campo é peça fundamental em trabalhos corporativos, filmes e curtas, publicitários e até mesmo os sociais. Dá ampla visibilidade na cena, além de facilitar nas gravações externas com sol à pino ou contra luz. Acompanha um para-sol dobrável, cabos, adaptadores para baterias Sony e Panasonic, além de adaptador AC. Após observar 5 diferentes modelos e marcas, achei  este com bom preço e que atende perfeitamente bem a todas as necessidades dos profissionais. Ele ainda possui entrada para alimentação 12v, através de conexão XLR.

No caso do Lilliput 665GL-70NP, ele possui uma saída extra em HDMI (HDMI OUT).  Por isso fique atento na hora de comprar. Ele deve possuir a menção "HO / Y".  Na caixa vêm especificado outras duas configurações, que, creio eu, podem ser com menos ou mais saídas e recursos. 
7 polegadas. Tamanho perfeito para qualquer demanda externa.
O modelo que adquiri tem imagem bem contrastante e brilhante (250cd/m2), apesar do modelo inferior, 50NP vir com extremo contraste e brilho (450cd/m2). Vai entender!  Toda essa qualidade devido ao monitor retroiluminado por LED.

Ele é 1024x600 com uma proporção de 700:1 de contraste, eficaz para gravações em qualquer ambiente, pois gera excelente qualidade e com um tamanho físico apropriado ao porte da câmera ( 19,4 cm de comprimento x 15 cm de altura x 3,8 cm de espessura).

Vi em alguns sites americanos onde cinegrafistas se queixam de que a imagem não preenche toda tela. Mas a solução é simples: Desabilite todos os extras de seu LCD, apertando apenas a tecla “info”. Ele só não vai preencher a largura, pois você deve lembrar que o LCD da câmera não é 16x9. Portanto o sinal de visualização gerado é ligeiramente quadrado. (+/- 16x12).

Várias opções de entradas e saídas, além de uso de baterias Sony ou Panasonic
A qualidade de imagem 1080i é excelente. Possui outros ajustes de aspect ratio, como 4:3, 16x9 e Full Screen, além de várias opções de safe área e nível de horizontal (Center Mark e screen Mark). E uma vasta saída e entrada de sinais facilitam na hora do trabalho. Na traseira temos opções de entrada e saída de vídeo, vídeo composto, HDMI e apenas entrada para vídeo composto e entrada de áudio. Com exceção dos cabos HDMI, todos os outros precisam de um conector BNC ou adaptador para encaixar o cabo RCA.

Encaixe padrão para sapatas, embaixo e nas laterais
Trabalha com temperatura de cor em 6500, 7500 e 9300K, além de ajuste manual. Ajuste de Field, como OFF, mono, red, Green e blue. E os comuns como saturação, brilho, contraste e tint. O cabo que acompanha o Lilliput é um HDMI normal com HDMI mini (para Canon 5D MarkII). Portanto verifique sempre se sua câmera possui as saídas adequadas.

Prós
Preço. Muito em conta em relação a outras marcas.
Tamanho. Grande o suficiente para se monitorar imagem e recursos e pequeno o suficiente para ficar fixado na sapata de sua câmera. Portanto não é um “trambolhão”.
Qualidade 1080i e 480p. Imagem nítida o suficiente para monitorar em dias de sol, com muita qualidade.
Peso extremamente leve, o que não causa impacto na sapata da câmera.
Economia. Consumo muito baixo mesmo usando a bateria Sony NP-F570.
Bateria. Usa as mais conhecidas e acessíveis do mercado (Sony e Panasonic).
Para-sol dobrável. Ótimo para o transporte no case. E faz função de protetor de tela.
Encaixes de rosca na parte inferior e lateral (para o lado de montagem).
Possui dois botões de ligar (um para stand-by). Ajuda muito a economizar bateria ao alcance do dedo.

Contras
O manual em inglês é uma piada. Quem o traduziu deve ter usado o Google Tradutor (rsss).
Estrutura física toda de plástico, que requer cuidado. Não pense em deixar cair.
Por ser como uma vela ao vento, cuidado ao trabalhar ao ar livre fixado num tripé leve. O vento se encarregará de derrubar seu monitor.

Conclusão
Eu recomendo a aquisição deste monitor, principalmente porque 80% dos produtores e cinegrafistas trabalham com orçamento de baixo custo, o que cabe perfeitamente bem em seus orçamentos. Caso sua proposta de trabalho seja para grandes empreitadas, neste caso sugiro adquirir modelos 100% profissionais, como IKAN, MARSHALL, entre outros.
Adquira seu modelo com Lucas Lapa - http://www.lucaslapa.com.br/

Vale o bordão "BBB", bom, bonito e barato.
Ficha Técnica
Tela – 7 Polegadas TFT LCD Retroiluminada por LED (16:9)
Compatível com DSLR com Entrada HDMI
Resolução: 1024
×600 até 1920×1080
Formato: 16:9/4:3
Brilho: 250cd/m2
Contraste: 800:1
Angulo de Visão 160°/ 150°(H/V)
Voltagem DC 12V (Conexão XLR DC)
Entrada de Sinal: HDMI, YPbPr, Composite, AV1
Saída de Sinal: HDMI
Corrente: 650mA
Standby ≤50mA
Consumo ≤7,8W
Saída de Audio: ≤1W
Alto-falante: ×1(frontal)
Tamanho: 194.5×150×38.5mm
Peso: 480g
Slot de bateria Sony  (Modelos NPF-970, NPF-960, NPF-770, NPF750, NPF-570, NPF-550)
Bateria das câmeras DV: DSCR1/F/S/MVCCD/E /HC15E /HC1E /AE1u /DCRTRV828/E/CCD-TRV116 /DCR-DVD /PS105K /300K /10P/1E series 
Slot de bateria Panasonic (Modelo: QM91D e outras)
Bateria das câmeras DV: DCR-TV480 /CCD-TR748 /CCD-TR748E /CCD-TRV(Hi8) Series /DCR-HC(MinDV) Series /DCR-HC Series/DCR-TRV (MiniDV) Series

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

QUANTO COBRAR POR SEU TRABALHO



O que mais vejo como dúvidas a respeito do n osso trabalho, é como fazer um levantamento de custos para saber quanto cobrar pelos nossos serviços. Cada um na verdade, sabe “quanto custa  seu suor, sangue, lágrimas e capacitação pessoal”. Para colaborar para você chegar a um denominador comum, dou algumas dicas para se chegar a um número-base.

Qual o tipo de trabalho
Para diferentes tipos de trabalhos requer diferentes tipos de necessidades. Portanto, custos diferentes.  Você pode organizar sua tabela ou portfólio, por pacotes. 2 ou mais câmeras, Making Of, acessórios extras como Glidecam, slider, recursos de captação como time-lapse ou câmera no carro, e por aí vai. Crie seus pacotes diferenciados e dê nomes à eles.

Despesas com equipe
Você até pode trabalhar sozinho, mas uma andorinha só não faz verão. O bom é sempre estar acompanhado por outro cinegrafista e um bom assistente. Hoje é comum uma equipe ser formada por, no mínimo, três profissionais. E conforme o grau de complexidade da execução de seu pacote podem ser incluídos mais profissionais, como mais cinegrafistas, motorista, segurança, etc.
Todos eles aumentam seus custos, que devem ser repassados ao seu cliente.
Em minha região um freela de cinegrafista vale R$ 250. O freela com a própria câmera vai de R$ 350 a R$ 500. Assistente de R$ 50 a R$ 150.  Isso equivalente a meia-diária (umas 8 horas disponível). E dependendo muito da capacidade profissional de cada um. 


Deslocamento
Você pode embutir um deslocamento de equipe (custo de veículo) dentro de seu pacote que seja coberto na região onde você atua, que chamamos de Grande, Grande São Paulo, Grande Rio, Grande Florianópolis. Trabalhos além destas áreas geográficas devem conter taxa de deslocamento, que são pequenos valores incluídos por km rodado.
Eu uso as seguintes fórmulas.

PR : 07 = QL
QL x PC = X
X = Custo de deslocamento

PE = Percurso estimado (calcule quantos km irá rodar ida e volta)
07= Consumo médio (uso sempre esta média alta para ter um valor final.
QL= Quantidade Litros de combustível.
PC = Preço do Combustível de sua região.
X = Custo do seu deslocamento (que deve ser repassado ao cliente).

Vamos a um exemplo. Faremos uma gravação saindo da cidade de Salvador/BA com destino a Ilhéus/BA. São 470 Km. Multiplicaremos por 2 para termos a distância de ida e volta, e acrescentaremos mais uns 10 Km como margem de deslocamento dentro da cidade. Você pode acrescentar o que quiser. Faça seu planejamento. Nosso total de Km foi de 950 Km.
O preço da gasolina é de R$ 2,95. Então vamos fazer nossa continha.
950 (distância) : 07 (consumo) = 135,71 (Quantidade litros combustível)
135,71 x 2,95 (Preço combustível) = 400,34 (valor em real que devem ser cobrados do cliente).

Caso você queira cobrar pelo deslocamento real, pegue este valor e divida pela distância. Dará R$ 0,42 por Km rodado. Você pode zerar o odômetro e cobrar depois o total do cliente. Eu particularmente prefiro cobrar antes.

Hospedagem e Alimentação
É preciso ver quanto tempo vai demorar o trabalho. Veja os valores de hotéis (eu sempre pesquiso por até 3 estrelas e o mais próximo do local do evento) e calcule o número de pernoites junto ao número de pessoas.
No caso da alimentação, calculo 03 refeições por dia para cada pessoa. Eu cobro R$ 15 por cada refeição. Então são R$ 45 por pessoa/dia.

Pós-produção
Este é um assunto bem particular. Tem quem invente um valor, tem quem não cobre. Mas o ideal é sempre se ter uma referência de custos. Calcule o tempo médio que se leva para editar um casamento. Calcule quanto o seu editor ganha por dia. Divida o valor do dia dele por 2. Multiplique pelo numero de dias que você leva para entregar o produto final. Pronto, aqui já se tem uma referência de valor de edição.

Taxas e impostos
O certo é sempre incluir os impostos de sua região, principalmente se você tiver empresa registrada. Lembre-se que você paga impostos, IR, contador, despesas de luz, água, aluguel, etc. Eu costumo pegar o valor de meu imposto, multiplicar por 2 e incluir nos valores. Esta multiplicação já cobre as taxas além dos impostos.

Valor final
Você pode apresentar dois tipos de orçamentos ao seu cliente. Um com um preço único, ou outro discriminando separadamente os extras (Deslocamento, hospedagem e alimentação). Os demais itens eu nunca apresento, pois é parte do segredo empresarial de cada um.
Com todos os cálculos feitos e um número descoberto, acrescente sua margem de lucro, que pode ser de 20% até 200%. Depende de sua região, do poder aquisitivo de seu cliente e até da concorrência em seu mercado.
Se você tiver qualidade diferenciada, pode cobrar por isso e ficar acima dos outros. Se você for mais um na multidão, enxugue seus custos para brigar com as outras produtoras e ter um preço atraente. Estas últimas opções já são o “pulo do gato” que cada um descobre para si e não conta pra ninguém. Nem eu.

Sucesso na sua nova tabela de preços!

● Quem está aqui agora

● Estamos chegando a 2 milhões de acessos!

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