Pequena no tamanho, grande nas entranhas. A Sony NX70 é a aposta da Sony para videomakers que trabalham em ambientes empoeirados, úmidos e inóspitos, além de jornalistas que precisam de equipamento pequeno e que não sejam ostensivos durante um registro de matéria. Leia mais no Blog do Keko.
CANON T3i - Ingresse no mundo DSLR de forma barata
A T3i ainda tem toda essência da antecessora, e pontos extras: mais voltada para vídeo e tela articulável inspirada na 60D. Ela tem o mesmo sensor de 18 megapixel, mesmo número de pontos focais, as mesmas especificações de vídeo (1080p com 24 ou 30fps, 720p a 60fps, etc.) Barata, é ideal para quem pretende colocar os pés aos poucos no mundo DSLR.
PANASONIC AF100 - A resposta da Panasonic às DSLR
A AG-AF100 é a primeira câmera de vídeo profissional otimizada para gravação de vídeo de alta definição. A AG-AF100 irá definir um novo marco para cinematografia. A câmera tem plena produção de 1080 e 720 e oferece um manuseio superior de vídeo, gravação nativa 1080/24p, taxas de frame variável profissional, recursos de áudio e compatibilidade com SDHC e SDXC. Alta qualidade e desempenho para quem quer entrar na tendência DSLR com filmadoras intercambiáveis.
NIKON D7000 - A bola da vez
Leia no Blog - A Nikon aposta firme em sua nova câmera DSLR que veio para conquistar os corações de videomakers que pretendem mergulhar na cinematografia.De excelente custo-benefício, incomoda os defensores da CANON 5D.
ILUMINADOR LED HDV Z96
Leia no Blog - Um iluminador de baixo custo e de muita eficiência. As luzes eletrônicas vieram para ficar e o jeito é se adequar a elas. Com 800lux de potência, atende bem as DSLR e a filmadoras de 1, 2 e até 3 lux. Usa pilhas AA ou baterias Sony. Com grande autonomia, o videomaker pode usá-la a vontade, sem medo de ficar na mão.
TUDO PARA UM BOM REGISTRO DE CASAMENTO
Lendo diariamente o Blog do Keko Sinclair você ficará atualizado com as novas tendências de captação de eventos sociais, dicas, truques, equipamentos e tudo mais. Coloque o Blog em seus favoritos, divulgue. Em breve o blog vai virar livro. Aguarde.
Acompanho
há mais de 14 anos um dos maiores eventos em homenagem aos Beatles. Aliás, o
maior evento do planeta: Festival Beatle Week in Liverpool/UK. Como todos os
anos, a expectativa de tudo dar certo é o que mais me faz tremer, pois não
posso esquecer de nenhum detalhe em uma cobertura deste tamanho. Principalmente
porque em terras estrangeiras, o socorro pode não ser tão eficiente quanto o de
nossa terrinha. E o compromisso de gravar, editar e enviar as matérias para os
telejornais brasileiros em datas e horas marcadas, motivo maior que me leva
todos os anos a cobrir este evento. Em 2001, dias antes das torres gêmeas serem
atacadas, minha cobertura foi para a TV Globo local. E nessa época a maior
dificuldade era de se ter notebook bom de edição e conexão rápida de internet para
envio das matérias. Já agora, em 2012, minha cobertura foi para a Record
Internacional, com 3 matérias a serem geradas, e uma local, para o SBT de
Vitória/ES.
Minha primeira parada: Madrid, num calor de 35 graus.
Lembro aos viajantes que irão sair com seus equipamentos importados
para outros países, de que atualmente a Receita Federal não faz mais o controle
de saída e entrada de equipamentos. Caso você seja parado na volta com bagagem
à declarar, deve apresentar a nota fiscal dos equipamentos, ou sinais de uso
dos mesmos. Senão corre o risco de ter que pagar impostos sobre algo que já é
seu.
Saí de São Paulo rumo à Madrid em 21 de agosto, numa viagem de 11 horas de
duração. Ao chegar em Madrid, aproveitei para conhecer a megalópole e seus
principais pontos turísticos. Madrid estava infernal, com termômetros alcançando
os 35 graus. Sem vento, com ar seco.
5 horas depois embarquei para Liverpool, rumo ao
aeroporto John Lennon. Em todos os aeroportos europeus, a devassa pessoal é
imensa, com bagagem sendo revistada, minha câmera e laptop sendo tirados de
minha mochila e, quase em uma vistoria dessas, perdia minhas 10 baterias originais
Sony. Segundo a policial, baterias não são permitidas em bagagem de mão pois
podem ser usadas como detonadores. Ainda bem que pude provar que era repórter
cinematográfico. Comigo estavam uma repórter e uma produtora. Ufa.
Camarim do Cavern Club em Liverpool. Quente de fazer a câmera embaçar.
Já em
terras da rainha, me dirigi a um confortável flat para montar o QG de produção.
Cedo, no outro dia, começariam os eventos e a correria das gravações. E
exatamente no dia de gravar a homenagem que os ingleses fariam a Andreas
Kisser, guitarrista do Sepultura, que nos acompanhou em viagem, meu microfone
Sennheiser, wireless, com canopla da Record, simplesmente não funcionou. Tentei
de tudo. Resetar a memória, fazer scan de freqüência, receber auxilio de uma
equipe de TV local, e nada. Compro o melhor, o mais caro, e quando mais
preciso, não funciona. Graças a Deus, em viagens assim, prevejo o pior e levo
desde ferro de solda até cabo de microfone. E foi o cabo que me salvou. Retirei
o microfone da câmera e trabalhei "na coleira", com minha repórter. E
tudo deu certo. Imagem editada e enviada ao Brasil.
Microfone Sennheiser que literalmente me deixou "na podre".
Durante
a gravação dos shows, apenas com uma câmera, tinha que fazer o melhor. Para
isso usei de meu conhecimento em eventos. Definia quais as musicas que eu
deveria gravar inteira e me posicionava no centro da platéia. As restantes, eu
buscava detalhes de palco, com closes de instrumentos, da banda, muito público
e movimentação de bastidores. Desta forma eu tinha em mãos material suficiente
para produzir um clipe completo e ainda imagens para cobrir as sonoras das
matérias jornalísticas. Como a cobertura foi para TV, levei uma filmadora Sony
NX5 que me daria uma garantia de boa captação de áudio nos eventos. Mesmo assim
levei ainda um gravador de áudio Olympus LS-5 para captar o som geral. O
gravador deu um banho de qualidade a um baixo custo de investimento. Custou U$
199. Configurei-o para gravar continuamente, com noise reduction e em mp3 com
taxas de 128 Kbps. Ficou perfeito. Levei um monopé de 30 reais comprado no
Mercado Livre e a nossa produtora ficou responsável de ficar em frente as
caixas para gravar o áudio. Usei ainda um cartão SDHC de 8Gb, mas o Olympus
possui memória interna de 2Gb, nem precisava de cartão.
Gravador Olympus LS-10 e Kodak Zi8. Back ups nas mãos de nossa produtora
Já para estabilizar as imagens e ser prático para
transportar, optei por um monopé Manfrotto, modelo 561 BHDV, com o tradicional
pé de galinha. Me deu um conforto de operação com a cabeça hidráulica e com a
altura que ele me proporcionava, pois podia suspender a câmera acima da cabeça
do público. Em alguns momentos o monopé me serviu de steadicam. Eu equilibrava
o peso da câmera no seu centro de gravidade e suspendia com uma mão e começava
a andar. O resultado foi excelente. Em outros momentos, como na gravação no
lendário Cavern Club, onde não se pode tirar o pé do chão pois outro pé toma
seu espaço, o monopé serviu para as tomadas altas e o giro no próprio eixo.
Trabalhando com monopé Manfrotto (em primeiro plano na frente do telão)
Falando em Cavern Club, o night club mais famoso dos
Beatles, onde os Beatles, antes de se tornarem famosos, começaram exatamente a
tocar neste buraco. Literalmente um buraco. São 4 andares de subsolo em escada
de degraus, onde se sai de uma rua à noite, em torno dos 17 graus e se penetra numa
toca à uns 40 graus de vapor humano. Abafado, úmido e com cheiro de álcool e
mofo. Fatal para os cinegrafistas e fotógrafos desavisados que vão gravar lá
dentro. Se começar a operar o equipamento tão logo chegue da rua, simplesmente
a câmera condensa, se molha completamente e, se ela não tiver dispositivo de
desligamento automático, vai queimar seus circuitos internos. A lente é a
primeira a embaçar totalmente, sem direito de limpeza com uma flanela. A única
solução é chegar ao local com uma hora de antecedência e deixar a câmera se
aclimatar ao ambiente. E só depois disso ligá-la para a gravação. Antes disso é
correr risco de não gravar nada e ainda queimá-la. Foi isso que aconteceu com
uma equipe de TV brasileira. Chegaram no meio do evento com a câmera ligada e o
vapor tomou conta da filmadora. Não conseguiram gravar.
Exemplo de como uma lente fica em mudanças bruscas de temperatura
Outro desafio foi a decisão de que ilha levar para fazer
as edições, em full HD, converter para o formato de TV e ainda gerar as imagens
para as emissoras. Ah, e sem ter que gastar horrores com uma plataforma Mac. E
nossa decisão foi comprar um notebook DELL, modelo Inspiron 14R, 3ª Geração do
Processador Intel Core™ i5-3210M (2.5GHz até 3.1GHz com Intel Turbo Boost 2.0,
4 Threads, 3Mb Cache), Windows 7 Ultimate 64-Bit com Adobe Premiere CS5, Tela
LED HD, 6 GB de SDRAM DDR3 a 1600 MHz, Disco
Rígido 1TB, SATA (5400 RPM), Gravador de DVD/CD Dual Layer e Placa de Vídeo
Dedicada Nvidia GeForce GT 630M 128-bit 1GB. E ainda um HD externo Toshiba USB
3.0 de 1Tb para back up dos arquivos. Tudo custou R$ 2.500,00. E o pequeno
notebook deu conta do recado, sem travamentos, sem paus e com uma velocidade
razoável de tempo de render. Gostei tanto que já adquiri mais 2 DELL para
atender a demanda crescente da produtora e termos ilhas de edições portáteis
que poderão acompanhar os trabalhos externos.
Estação DELL com i5 Geração 3. Não fez feio, aliás, surpreendeu
Repórter da Record Internacional e eu, correndo para preparar matéria, editar e gerar.
E assim foi mais uma empreitada na terra dos Beatles. 7
dias de corre-corre, cobertura de 9 shows, gravação, edição e geração de 4
matérias e retorno ao Brasil. E convivendo de perto com um astro internacional do Heavy Metal: Andreas Kisser, baterista do Sepultura.
▶Tenho prazer em aprender, ensinar e compartilhar meu conhecimento em produção de vídeo. Todo dia aprendo. E se compreendo, espalho. Gosto de inspirar os outros a perseguirem seus sonhos. Neste Blog você vai perceber que a maioria de minhas postagens possuem 3 focos distintos:
Educação - Inspiração - Provocação.
Em meus textos você vai encontrar muitas matérias que farão você repensar seus processos, questionar os meus e seus resultados e desafiar nossa forma de acreditar nas coisas. Tudo para levá-lo a analisar sobre o que escrevo. Saiba que eu, assim como você, quando confrontados, amadurecemos ainda mais em nosso trabalho. Afinal, somos artistas. Inquietos, mas sempre artistas.
|||||||||| Este cara sou eu
|||||||||| Apresentação
▶Radialista, produtor musical, Ex-DJ, locutor, professor, cinegrafista, operador de grua e steadicam. Sempre fui um detalhista por natureza, buscando incessantemente a perfeição. Tenho uma profissão especial, invejável e da mais alta qualificação. Mexia com rádio e nunca imaginei produzir um vídeo. Mas o destino sempre chega aos que buscam. Um dia encontrei um amigo que trouxe uma câmera dos USA e que imaginou que iria gravar sua esposa, família, amigos, etc. Nunca botou a mão na câmera. E me ofereceu em troca de um fax. Pronto, naquele instante nascia um cinegrafista. E paralelo a isso recebi um convite da emissora que eu trabalhava para produzir os VTs dela na TV. Juntou a fome com a vontade de comer. E hoje estou aqui, realizando mais um sonho. Escrever minhas idéias, experiências, planos e projetos. Em breve quero lançar um livro e vídeo-treinamento. Imaginem minha ansiedade.